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Tipos de Leite - Tudo sobre


O consumo de leite é um dos hábitos alimentares mais antigos cultivados por nossa sociedade. Esse alimento, considerado por muitos especialistas como essencial para a manutenção da nossa saúde, é fonte rica em proteínas, vitaminas e minerais, além de ser um importante ingrediente para várias receitas que fazem parte do nosso dia a dia.



Vários são os tipos de leite disponíveis no mercado e cada um apresenta suas principais características – nutricionais, de sabor e de aroma. Ficou curioso em conhecer mais sobre cada um deles? Abaixo apresentamos os principais tipos de leite que você vai encontrar para consumo!

Leite integral


Leite integral é o nome dado para o leite de vaca que não passa por nenhum processo de remoção de gordura, sendo consumido, portanto, com a grande parte de suas características nutricionais originais.

Esse é o tipo de leite mais consumido do mundo e, portanto, também um dos mais conhecidos. Geralmente, são comercializados após um processo de pasteurização, que ajuda a garantir maior tempo de validade do produto e segurança ao consumir esse alimento.

Os leites integrais são alimentos com alto teor de gordura, que são naturais desse tipo de alimento, e que influenciam positivamente em outras características nutricionais do produto, como sua concentração de vitaminas lipossolúveis – A, K e as do complexo B. Esse tipo de leite também conta com alta concentração de proteínas e cálcio e, por esse motivo, é considerado um alimento importante para a nossa saúde.

Seu sabor é bastante característico e intenso e, por isso, muitos apaixonados por leite não abrem mão de seu consumo.

Leite semidesnatado


O leite semidesnatado é o leite de vaca que passa por um processo de remoção de pelo menos 50% do volume de gordura total encontrada nesse alimento. Essa diminuição na concentração de gordura não afeta o volume de proteínas e de cálcio encontrados em um copo de leite e, por isso, essa é uma versão desse alimento muito valorizada por quem quer controlar a ingestão de calorias.

Apesar do menor valor calórico, esse tipo de leite pode contar com menor concentração de vitaminas lipossolúveis quando comparado com sua versão integral, que devem ser repostas com a ajuda de outros alimentos que fazem parte da sua alimentação diária.

Leite desnatado


O leite desnatado é o leite de vaca que passa por um processo de remoção total das gorduras encontradas nesse alimento, sendo considerado portanto a versão menos calórica dos três tipos de leite apresentados até aqui.

O baixo valor calórico, com manutenção do volume de cálcio e proteínas do alimento, é uma das vantagens desse tipo de leite. Entretanto, para pessoas adaptadas ao consumo do leite integral, o sabor e aroma do desnatado podem deixar a desejar, visto que a gordura tem participação importante nessas características do alimento.


Leite de cabra


O leite de cabra é um tipo de leite que, apesar de não ser tão popular no Brasil como o de vaca, tem seu valor nutricional relevante. Esse é um leite com maior volume de gorduras em sua composição, característica que pode elevar seu valor calórico, mas também beneficiar seu valor nutricional por conta da maior presença de algumas vitaminas e minerais.

Esse tipo de leite é muito utilizado por pessoas com intolerância ao leite de vaca, visto que pode ser mais fácil de digerir. Ele também é um alimento rico em proteínas, cálcio e outros nutrientes.

Seu sabor e aroma são bastante característicos e considerados mais marcantes do que o leite de vaca.

Leites especiais


Com o avanço da tecnologia no campo da alimentação, é natural que a indústria tenha conseguido desenvolver tipos de leite de vaca que podemos chamar de especiais, por apresentarem características diferentes de sua versão original.

Alguns bons exemplares desse tipo de leite são:
Os leites com redução ou sem lactose (adaptados para intolerantes a esse tipo de açúcar);
Os leites enriquecidos com ferro, cálcio e outros nutrientes, chamados também de “fortificados”.

Cada um desses tipos de leite atendem uma determinada necessidade dos consumidores desses alimentos e geralmente devem ter seu consumo recomendado por um especialista em nutrição.

Leites vegetais


O mercado de vegetarianismo e veganismo vêm crescendo gradativamente e, naturalmente, alternativas ao consumo do leite animal são cada vez mais comuns de se encontrar. Os leites vegetais são bebidas desenvolvidas a partir de alguns cereais, leguminosas e oleaginosas, que oferecem bons volumes de proteínas, vitaminas e minerais para quem não pode ou não deseja consumir o produto de origem animal.

Algumas das alternativas mais conhecidas de leite vegetal são:
Leite de aveia;
Leite de nozes.

Além de ser possível encontrar leites vegetais prontos para consumir, muitas pessoas optam por seu preparo em casa, para aproveitar o máximo de suas características nutricionais e sabor característico.

O leite é um alimento praticamente indispensável na mesa do brasileiro. Entretanto, a escolha do melhor tipo de leite para você deve ser feita com a ajuda de um especialista em nutrição, já que as porções de consumo ideais podem variar para adultos, crianças ou idosos. 

Quem tem o hábito de comprar leite muito provavelmente já viu nos rótulos uma classificação para cada tipo dessa bebida disponível. Além de serem classificados como integrais, desnatados ou semidesnatados, os leites também podem ser classificados como tipo A, B e C.

Mas você sabe o que esses tipos significam? Tire suas dúvidas nesse artigo!
Classificação utilizada para leites de vaca pasteurizados

Os leites de vaca comercializados na grande maioria dos mercados, padarias e supermercados do país são, tradicionalmente, de dois tipos:
Os leites UHT (ultra high temperature), que passam por um processo de superaquecimento para eliminar sua carga bacteriana. São envasados em caixinhas. Também são chamados de leite longa vida;

Os leites pasteurizados, que passam por um processo de choque térmico para minimizar sua concentração de bactérias. São envasados em saquinhos ou garrafas plásticas e de vidro. Eles tem um tempo menor de vida.


A classificação com as letras A, B e C é utilizada apenas para o segundo tipo de leite, o pasteurizado. Ela tem relação com o tipo de ordenha e concentração de microrganismos que ele pode conter em sua composição.
Composição nutricional semelhante

Falar de composição nutricional dos leites do tipo A, B e C não é uma boa maneira de diferenciá-los. De maneira geral, esses leites apresentam o mesmo perfil de nutrientes e calorias. São considerados diferentes apenas por conta do tipo de ordenha e pasteurização que passaram.

Vale lembrar também que a concentração de nutrientes varia muito com o tipo de animal, qualidade de sua alimentação e até estação do ano em que a ordenha foi feita. Por isso, conhecer a qualidade do produtor é sempre uma boa maneira de garantir que você leva para a casa um bom leite.
Tipos de leite A, B e C

Para escolher o leite ideal para você, confira abaixo o que significa a classificação dos leites pasteurizados:


Leite tipo A

É o tipo de leite pasteurizado com menor concentração de microrganismos por mL (o valor máximo permitido é de 500/mL). Sua ordenha é feita de apenas um rebanho e não existe contato manual em nenhuma etapa da produção. Ela é 100% mecânica e enviada diretamente para a pasteurização e envase.

Leite tipo B

Esse tipo de leite tem um volume um pouco maior de microrganismos por mL (chegando a 40.000) e pode ser colhido de rebanhos diferentes. A ordenha, por sua vez, pode ser mecânica ou manual, desde que respeite o volume bacteriano máximo. O leite aguarda por até 48h em ambiente refrigerado para passar pelo processo de pasteurização.

Leite tipo C

O leite tipo C tem o mesmo tipo de ordenha e rebanho do tipo B, porém com uma única diferença: ele não passa por um processo de refrigeração após a sua coleta. Esse leite é transportado, imediatamente após a ordenha, em tanques para o local onde será pasteurizado. Essa pasteurização é feita pela indústria que será responsável por sua comercialização.

Esse é também o tipo de leite que chega a maior concentração de microrganismos por mL de bebida: máximo de 100.000/mL.


A classificação dos leites pasteurizados também é a responsável por sua variação de preço e, em alguns casos, sabor e aroma. Todos oferecem boas concentrações de cálcio, proteína e vitamina D para seus consumidores.

Vale reforçar que a presença de microrganismos no leite é uma característica natural do alimento. Os níveis utilizados para classificação de seus tipos são validados e aprovados pela Vigilância Sanitária.





Imagem: Marcia Albuquerque/VivaBem

Thais Szegö
Colabaração para o VivaBem
23/04/2018 04h15

O leite, nos últimos anos, acabou se tornando um alimento polêmico e entrando para a lista de "vilões alimentares". A bebida, no entanto, continua sendo uma das fontes de cálcio mais certeiras na alimentação. Um único copo é o suficiente para suprir um quarto da nossa necessidade diária dessa substância, que é de mil miligramas.

Quem não é muito fã desse ingrediente logo vai rebater, dizendo que existem outras alternativas que oferecem esse nutriente, mas, nesses casos, ele não é tão bem aproveitado pelo organismo, já que a união do açúcar do leite (lactose) e da vitamina D favorecem a absorção e aproveitamento do mineral.

Mas, polêmicas à parte, na hora da compra, o questionamento é sobre qual é a melhor opção. A seguir, veja algumas dicas que vão ajudá-lo na hora de fazer essa escolha.



Caixinha ou garrafinha?

Tanto faz. Nas gôndolas comuns, ficam os produtos longa vida. Eles passaram pelo processo de ultrapasteurização, conhecido como UHT ou longa vida, que consiste em submeter o alimento a temperaturas muito altas por um período curto e, em seguida, resfriando-o. Esse método tem como objetivo matar todos os micro-organismos que podem se desenvolver dentro do alimento e causar problemas a quem consumi-lo. Por isso, duram mais tempo e podem ser estocados sem refrigeração.

A maioria deles é vendida em caixinhas compostas por três camadas de materiais diferentes: papel, plástico e alumínio. Juntos, eles impedem a penetração de luz, umidade e micro-organismos, protegendo o alimento e permitindo que ele fique até 180 dias fechado fora da geladeira sem estragar. Depois de aberto o ideal é consumi-lo em cerca de quatro dias.

Atualmente, algumas marcas têm trocado a caixinha por garrafinha. Elas também são compostas por três camadas, mas nesse caso todas são de plástico. A proteção oferecida ao alimento é a mesma. Ou seja, a escolha deve ser feita de acordo com a preferência em relação à marca. Mesmo assim, o ideal é fazer as compras em estabelecimentos que estoquem o alimento longa vida em locais com temperatura amena e na sombra.

Na geladeira ficam os pasteurizados

São os leites que passaram por um processo de pasteurização mais brando que mata os bichinhos que podem fazer mal a quem tomá-lo, mas que estragam com mais rapidez, por isso têm um prazo de validade mais curto, cerca de dois dias. A maioria deles é vendida em garrafas plásticas feitas de polietileno que precisam ficar acondicionadas dentro da geladeira para manter o alimento intacto.

Dê preferência aos pasteurizados

Isso porque, eles apresentam uma formulação mais próxima à do alimento in natura, o que significa que têm um sabor mais agradável e ainda contam com micro-organismos benéficos para a saúde na sua composição --como os probióticos, conhecidos principalmente por ajudar a regular a flora intestinal. Além disso, ele é mais nutritivo, pois parte das vitaminas da bebida são sensíveis ao calor e por isso são danificadas com o processo UHT. As proteínas também sofrem com esse tipo de tratamento e são modificadas, fazendo com que sejam menos aproveitadas pelo organismo.

Eles se dividem entre integral, semidesnatado e desnatado.

O desnatado nem sempre é o mais indicado

A versão integral costuma ter cerca de 3% de gordura na sua composição. O semidesnatado ou semi-integral, por sua vez, possui entre 0,5 e 3% e o desnatado pode apresentar até 0,5%. Por causa dessa diferença, quem vive em guerra com a balança ou regula as gorduras da alimentação por outras razões prefere o desnatado, mas ele nem sempre é a melhor opção. O semidesnatado tem apenas um pouco mais de gordura, um sabor mais próximo ao do leite cru e oferece uma quantidade maior de algumas vitaminas, em especial a A, que são retiradas junto com a gordura do alimento. Mas quem tem problemas mais graves de saúde, como colesterol alto, deve conversar com o seu médico antes de tomar essa decisão.

Sem lactose

Essa é a melhor opção para quem sofre com intolerância a esse nutriente do leite. Nesse caso, a pessoa não produz uma enzima chamada lactase, que é responsável por digerir a lactose, e ao ingeri-la acaba sofrendo com inchaço na barriga, gases e diarreia. Na dúvida se esse é o seu caso, marque uma consulta com um especialista.

Leite em pó

É o mais indicado para quem consome pouco o alimento, já que ele dura bastante tempo, em média três meses. Isso acontece porque ele não tem líquido na sua composição, meio onde os micróbios se desenvolvem com facilidade. Também é interessante verificar se ele é instantâneo, o que vem escrito na embalagem, principalmente para quem gosta de leite frio, já que ele se dissolve com mais facilidade e não precisa de altas temperaturas para isso acontecer.

Na hora da compra, o que importa é a capacidade da embalagem de manter o produto longe da umidade. Uma boa dica é verificar se ele permanece bem soltinho e sem grumos depois de aberto. Em casa, o leite em pó deve ficar em local seco, fechado e em temperatura amena. Ou seja, nada de deixá-lo em uma parte da cozinha onde bate sol durante o dia.



Opte sempre pelas marcas conhecidas

Isso garante um tratamento mais cuidadoso do produto. Mesmo o processo UHT pode deixar passar alguns micróbios se o leite for muito contaminado durante a sua extração. Na hora de bebê-lo, antes de adicionar ao líquido qualquer substância que possa mascarar a sua aparência, sabor e aroma, café ou achocolatado, por exemplo, verifique essas características e não consuma se ele estiver com qualquer característica esquisita.

Procure pelo A

Quando o leite tem essa letrinha no rótulo, significa que ele vem de uma produção que segue uma quantidade maior de exigências, como ordenha mecânica sem manipulação manual, que deve ser realizada em uma sala própria para esse fim com temperatura ideal e que haja um veterinário sempre presente, entre outros cuidados --o que garante que a sua qualidade e higiene sejam mais altas.

Mapa do rótulo

• Quantidade de gordura que pode ser verificada pelas palavras desnatado, semidesnatado e integral.
• Se ele é pasteurizado ou UHT.
• A indicação se o produto é do tipo A, o que garante um nível de qualidade superior.
Informações nutricionais (porção de 200 ml)

Integral

Valor energético: 117 kcal
Carboidratos: 10 g
Proteínas: 6 g
Gorduras totais: 6 g
Gorduras saturadas 4 g
Fibra: 0 gramas
Sódio 105 mg
Cálcio: 240 mg

Semidesnatado

Valor energético: 81 kcal
Carboidratos: 10 g
Proteínas: 6 g
Gorduras totais: 2 g
Gorduras saturadas 1,4 g
Fibra: 0 gramas
Sódio 120 mg
Cálcio: 240 mg

Desnatado

Valor energético: 64 kcal
Carboidratos: 10 g
Proteínas: 6 g
Gorduras totais: 0 g
Fibra: 0 gramas
Sódio 120 mg
Cálcio: 240 mg

Fonte ouvida pelo VivaBem: Susana Marta Isay Saad, farmacêutica bioquímica, professora titular da área de tecnologia de alimentos na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo e especialista em laticínios e probióticos.


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